quarta-feira, 30 de março de 2011

Tudo por uma Coca! / ¡Todo por una Coca!

Sete horas da manhã. O cenário é um hotel em Monterrey, norte do México.
Uma família desce para tomar o café da manhã. As crianças querem Coca-Cola. O garçom explica que não tem. O pai, inconformado manda chamar o gerente que informa que não servem refrigerantes no café da manhã e que mesmo que servissem, está em falta.
As crianças choram, a mãe reclama, o pai destrata o gerente, mas tomam o café da manhã, já incluído no valor da diária do hotel.

Informe: O México é o país onde mais se consome Coca-Cola no mundo. São 635 garrafas por pessoa ao ano. Lembrando que o México tem 116 milhões de habitantes, isso faz um total de 73,6 bilhões de garrafas só neste país, onde é possível ver a cada esquina, a qualquer hora do dia, homens, mulheres e crianças com uma garrafinha do refrigerante. Também não é a toa que o mexicano já é o humano mais obeso do planeta e a diabetis é a principal causa de morte entre as mulheres e a segunda entre os homens.

E isso tudo me faz lembrar da poesia de Décio Pignatari.

beba coca cola  de 1957


¡Todo por una Coca!

Siete horas de la mañana. La escena se pasa en un hotel en Monterrey, norte del México.
Una familia baja para el desayuno.  Los niños quieren Coca-Cola. El mesero explica que no hay. El padre, inconformado manda llamar al gerente que informa que no sirven refrescos en el desayuno y que tampoco hay. Los niños lloran, la madre reclama, el padre maltrata el gerente, pero hacen su desayuno,  ya incluso en el valor de la diaria del hotel.

Informe: México es el país donde más se consume Coca-Cola en el mundo. Son 635 botellas por persona al año. Acordemos que México tiene 116 millones de habitantes, lo que hace un total de 73,6 mil millones de botellas solo en este país, donde es posible ver en cada esquina, a toda hora del día, hombres,  mujeres y niños con una botellita del refresco. También no es por nada que el mexicano ya es el humano más obeso del planeta y la diabetes la principal causa de muerte entre las mujeres y la segunda entre los hombres.

Y todo esto me hace acordar la poesía de Décio Pignatari:

beba coca cola  de 1957

 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um voto de coragem / Un voto de valor

Pedro Ferriz de Cohn é jornalista. Aos 60 anos de idade tem muitos amigos e também inimigos.
É bem sucedido. Tem seu programa de rádio - com o slogan de ser o número 1 da rádio em todo o país, é colunista de um importante jornal, tem seu programa de TV e também é sócio de uma rede de mídias.
Mas o que Pedro mais tem é coragem.
Em 1985 ficou mais de oito horas debaixo dos escombros do edifício onde trabalhava, depois que o mais tenebroso terremoto sacudiu a Cidade do México.
Mas é de suas brigas contra políticos que ele se levanta a cada embate.
Atualmente arrecadou mais de três milhões de assinaturas para acabar com os "deputados plurinominales", aqueles que ocupam uma cadeira na Câmara Legislativa sem ter tido nenhum voto, porque são indicados por outros políticos.
Pedro também está a frente de outra batalha, denominada por ele de "Revolução do Intelecto", para a qual propõe a participação de todo cidadão mexicano a denunciar, a participar com idéias e a expressar suas insatisfações e indignações contra aquilo que se pode considerar antiético, imoral, antidemocrático.
Deixo aqui meus votos para que Pedro Ferriz comece uma revolução de verdade, para que o povo mexicano possa sair da comodidade e do ostracismo, e  que com coragem possa colocar a cara e a voz a sacudir estruturas, a clamar por seus direitos mais básicos e a transformar este gigante adormecido em seus hábitos mais antigos.

Un voto de Valor

Pedro Ferriz de Cohn es periodista. En sus 60 años de edad tiene muchos amigos y también enemigos.
Es exitoso. Tiene su programa de radio - con el eslogan de ser el número 1 de la radio en todo el país, es columnista de un importante periódico, tiene su propio programa de TV y también es socio de una red de medios.
Pero lo que Pedro más tiene es valor.
En 1985 se quedó más de ocho horas debajo de los escombros del edificio en donde trabajaba, después que el más tenebroso terremoto sacudió la Ciudad de México.
Pero es de sus peleas contra los políticos que él se levanta a cada embate.
Actualmente arrecadó  más de tres millones de firmas para acabar con los "diputados plurinominales", aquellos que ocupan una silla en la Cámara Legislativa sin haber tenido ningún voto, porque son indicados por otros políticos.
Pedro también está en la frente de otra batalla, denominada por él mismo de "Revolución del Intelecto", para la cual propone la participación de todo ciudadano  mexicano a denunciar, a participar con sus ideas y a expresar sus insatisfacciones y indignaciones contra lo que se puede considerar antiético, inmoral, antidemocrático.
Dejo aquí mis votos para que Pedro Ferriz comience una revolución de verdad, para que el pueblo mexicano pueda salir de la comodidad y del ostracismo, y  que con valor pueda poner la cara y la voz a sacudir estructuras, a clamar por sus derechos más básicos y a transformar este gigante dormido en sus hábitos más antiguos.

terça-feira, 22 de março de 2011

A energia da sequidão / La energía de la sequidad

A energia estática como diz o nome, é uma energia que não se move em correntes e que principalmente, se dá pelo atrito entre corpos.
A dita energia é acumulada e se não há umidade, ela não se dissipa.
Ela pode ser sentida, compartilhada, doada e recebida.
Isso é o que temos aprendido aqui, e quanto mais se seca a paisagem, as plantas, a pele, o ar, mais ficamos carregados de energia estática. Resultado?
Pequenos choques quando nos tocamos, quando pegamos qualquer objeto, seja a porta do carro ou a porta de casa.
Às vezes, os choques são sonoros. Fazem ruídos, sim. Ruídos elétricos.
Eles também são visíveis, muitas vezes. Emitem pequenos raios azuis, como para demonstrar a energia que guardam.

Tudo está tão seco por aqui, tão carregado de energia estática, que um dia desses decidi retirar o cobertor da minha cama, porque o frio já se despediu. As luzes já estavam apagadas e a medida que eu ia puxando o cobertor, e que o tocava, era possível ver os pequenos raios e escutar o ruído elétrico. Pareciam pequenas lanternas iluminando o escuro do quarto. Foi incrível experimentar a sensação de fascínio que encantou o homem desde seis séculos antes de Cristo, quando Tales de Mileto usava um âmbar para demonstrar essa incrível força magnética,  ou quando muitos povos antigos ao observarem como os cristais friccionados atraíam outros corpos, atribuíam o fenômeno a causas sobrenaturais.
Foi mesmo um espanto, que apesar de divertido, me faz lembrar como é preciso chover por aqui!

La energía de la sequidad

La energía estática, como dice el nombre, es una energía que no se mueve en corrientes y que principalmente, se da por la fricción de los cuerpos.
Esta energía se queda acumulada y si no hay humedad, no se disipa.
La energía se puede sentir, dividir, donar y recibir.
Eso es lo que hemos aprendido aquí, cuanto más seco está el paisaje, las plantas, la piel o el aire, más cargados de energía estática estamos. ¿Resultado?
Pequeños toques cuando nos tocamos, cuando agarramos algún objeto, ya sea la puerta del coche o la de la casa.
A veces, los toques son sonoros. Hacen ruidos, si. Ruidos eléctricos.
Los toques también son visibles, muchas veces. Emiten pequeños rayos azules, como para demostrar la energía guardan en si mismos.

Todo está tan reseco por aquí  y tan cargados de energía estática que un día de esos decidí quitar las cobijas de mi cama, porque ya se fue el frio. Las luces ya estaban apagadas y mientras jalaba la cobija y la tocaba, podía ver los pequeños rayos y escuchar el ruido eléctrico que salían de ellos. Parecían pequeñas linternas a iluminar el oscuro de mi recámera.
Fue increíble experimentar la sensación de fascino que encantó el hombre desde seis siglos antes de Cristo, cuando Tales de Mileto usaba un ámbar para demostrar esta increíble fuerza magnética o a muchos pueblos antiguos al observar como los cristales friccionados atraían a otros cuerpos, y ellos atribuían el fenómeno a causas sobrenaturales.
Fue espantoso,  pero más que divertido,  me hizo recordar cómo es necesario que llueva por aquí!

segunda-feira, 14 de março de 2011

As ondas e o mar / Las olas y el mar

Quando eu era pequena sempre pensava no mar, sonhava com o mar, e, às vezes, parecia até sentir o cheiro da água salgada do mar.
Não era apaixonada pelas águas que me pareciam infinitas, mas o mar sempre me fazia refletir!
Me lembro da primeira vez que o visitei. Tinha uns 7 anos de idade. Acabava de aprender sobre o Oceano Atlântico e fazia mapas do Brasil com moldes plásticos. À margem direita do mapa, sempre tinha que colorir o mar com lápis de cor azul. Então, quando vi aquela imensidão, que não era azul, diga-se bem, e me pus a pensar que o mar que vinha e voltava com pequenas ondas aos meus pés era o próprio OCEANO ATLÂNTICO... Era demais pra mim!
Mas eu também tinha medo dele. Uma vez, ouvi falar sobre MAREMOTOS, e que quando o fenômeno acontecia, o mar entrava todo para dentro de si mesmo e depois voltava com toda sua força, com ondas colossais de águas recém contidas. Me lembro que sonhei várias vezes com isso. Eram pesadelos!
Naquele tempo não existiam TSUNAMIS, ou melhor, ninguém falava deles. Atualmente, nesses tempos de ondas gigantes, foi que descobri que a palavra é japonesa e significa "ondas gigantes do porto", porque os pescadores antigos só se percatavam da invasão das magníficas ondas quando chegavam devastadoras, já nas portas das cidades. Em alto mar, elas só se levantavam um metro acima das águas que as sustentavam intrépidas, furiosas.
Os TSUNAMIS, dos japoneses, e assim chamados pelo mundo afora já globalizado, e que hoje castigam o país do sol nascente, também alcançaram as costas do Pacífico mexicano e trouxeram alerta, medo e prevenção.
Afinal, se nesse mundo que, redondo, vê o sol nascer por lá e morrer por aqui, que dispersa ondas, pesadelos e pavor, faz com que todos vivam e sofram juntos. O ponto exato onde se esteja já não faz a menor diferença. Tudo dá igual, como dizem os mexicanos.


Las olas y el mar

Cuando era pequeña siempre pensaba en el  mar, soñaba con  el  mar, y a veces, parecía hasta sentir el aroma del agua salada del  mar.
No era apasionada por  las aguas que me parecían infinitas, pero la  mar siempre me hacía reflexionar!
Me acuerdo de la primera vez que visité el  mar. Tenía unos 7 años de edad. Acababa de aprender sobre el Océano Atlántico y hacía mapas del  Brasil con moldes plásticos. En el margen derecho del mapa, siempre tenía que colorear el mar con lápiz de color azul. Entonces, cuando vi aquella inmensidad, que no era azul, dígase bien, y me puse a pensar que el mar que venia y volvía con pequeñas olas a mis pies era el OCEANO ATLÂNTICO... Era demasiado para mi!
Pero yo también traía miedo del mar. Una vez, oí hablar sobre MAREMOTOS y que cuando el fenómeno pasaba, el mar entraba todo  adentro de si mismo y después volvía con toda su fuerza, con olas colosales de aguas recién contenidas. Me acuerdo  que soñé varias veces con  eso. Eran pesadillas!
En aquel tiempo no existían TSUNAMIS, o mejor, nadie hablaba de ellos. Actualmente, en esos tiempos de olas gigantes fue que descubrí que la palabra es japonesa y significa "olas gigantes del puerto", porque los pescadores antiguos solo se percataban de la invasión de las olas magnificas cuando llegaban devastadoras, ya en las puertas de las ciudades. En la alta mar ellas solo se levantaban un metro arriba de las aguas  que las sustenían intrépidas, furiosas.
Los TSUNAMIS, de los japoneses, y así llamados por el mundo afuera ya globalizado, y que hoy  castigan el país del  sol naciente, también alcanzan  las costas del Pacífico mexicano y trajo alerta, miedo y prevención.
A final, si en eso mundo que, redondo, ve al sol nacer por allá y morir por acá, que dispersa olas, pesadillas y pavor, hace con que todos vivan y sufran unidos. El punto exacto donde esté uno ya  no hace la mínima diferencia. Todo dá igual, como dicen los mexicanos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Onde a Esperança? - 2 / Donde la esperanza 2

Marisol Valles
Era a mais valente do México.
Aos 20 anos de idade, era também a diretora de polícia mais jovem do país.
E como a maioria das jovens mexicanas, já tinha marido e filho.
Vivia em Chihuahua, o estado mexicano mais perigoso nesses tempos de narcoguerra, e estudava criminologia.
Ela brilhava em um cenário predominantemente masculino.
Seu nome, Marisol, estava nos jornais de todo o mundo.
Agora era famosa, além de valente.
Era visada, mas tinha coragem.
Era perseguida, mas não tinha medo.
Um dia, Marisol pediu licença do cargo e desapareceu.
Em meio a especulações sobre sequestro, abandono de emprego, pedido de asilo aos Estados Unidos, seu chefe a destituiu da delegacia onde ao assumir, prometeu acabar com o crime organizado.
A sociedade se indignou. A imprensa internacional novamente voltou os olhos para a jovem valente, agora com paradeiro incerto.
Finalmente, depois de tantas buscas, notícias chegaram do país vizinho. Marisol estava sob guarda, em algum estado americano, esperando por uma diplomática saída para sua desesperada fuga.
Marisol, abandonou seu discurso feito quando assumiu seu posto em Práxedis Guerrero, Chihuahua, que dizia acreditar na verdade e na força do trabalho para combater a delinquência.
Marisol desistiu. Não se sabe o que sofreu, quais ameaças recebeu, mas Marisol perdeu a esperança que batia em seu jovem coração e que a levou a ser uma das mulheres mais famosas do país, não por sua beleza ou poder de sedução, mas porque era corajosa e determinada.
Marisol também se foi.

¿Donde la Esperanza? - 2

Era la más valiente de México.
A los 20 años de edad, era también la directora de policía más joven del país.
Y como la mayoría de las jóvenes mexicanas, ya tenía marido y hijo.
Vivía en Chihuahua, el estado mexicano más peligroso en esos tiempos de narco guerra y estudiaba criminología.
Ella brillaba en un escenario predominantemente masculino.
Su nombre, Marisol, estaba en los noticieros de todo el mundo.
Ahora era famosa, allá de ser valiente.
Era visada, pero tenía valor.
Era perseguida, pero no tenía  miedo.
Un día, Marisol pidió licencia de su cargo y desapareció.
En  medio a especulaciones sobre secuestro, abandono de empleo, pedido de asilo a los Estados Unidos, su jefe la destituyó del puesto donde al asumir, prometió acabar con el crimen  organizado.
La sociedad se indignó. La prensa internacional volvió a mirar a la joven valiente, ahora con paradero incierto.
Finalmente, después de tantas búsquedas, noticias llegaron del país vecino. Marisol está so guardia, en algún estado americano, esperando por una diplomática salida para su desesperada huida.
Marisol, abandonó su discurso hecho cuando al asumir su puesto en Práxedis Guerrero, Chihuahua,  decía creer  en la verdad y en la fuerza del trabajo para combatir la delincuencia.
Marisol desistió. No se sabe lo que sufrió o cuales amenazas recibió, pero Marisol perdió la esperanza que latía en su joven corazón y que la llevó a ser una de las mujeres más famosas del país, no por su belleza o poder de seducción, pero porque era valerosa y determinada.
Marisol también se fue.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Aprendendo o idioma - 2 / Aprendiendo el idioma - 2

Logo que chegamos aqui, numa noite, meu marido e eu saímos e chamamos uma "niñera" (babá) pra ficar com as crianças.
A senhora, interessada em tentar aproximação, puxava conversa, o que era um pouco difícil, já que eles ainda não conseguiam falar muito bem.
E uma das perguntas que fez acabou por dificultar ainda mais a comunicação. Foi o que eles me contaram depois, segundo o que pensaram ter escutado e claro, não ter entendido:
- Como te "peidas"?, perguntou a muchacha.
A gargalhada, inevitável, foi mais convulsiva quando Luigi, meu filho, respondeu com sonoras imitações de gases que escapuliam por sua boca.
A pobre, sem idéia do que acontecia, também começou a rir, até que tentaram explicar-lhe o significado em português, do que tinham entendido.
Então, ela também tentou explicar:
"Apeido" (escreve-se apellido) é o nome da família!
Ah, que bom que os ensinou!

Aprendiendo el idioma - 2

Luego que aquí llegamos, en una noche, mi marido y yo salimos y llamamos a una niñera  para quedarse con los niños.
La señora, interesada en aproximarse de ellos, intentaba platicar, lo que era un poco difícil, pues ellos todavía no conseguían  hablar muy bien.
Y una de las preguntas que hizo ella, terminó por dificultar más aún la comunicación, según lo que pensaron  haber escuchado y claro, no haber entendido. Fue lo que me contaron los niños después:
- Como te "peidas"?, preguntó la muchacha.
La carcajada, inevitable, fue más convulsiva cuando Luigi, mi hijo, contestó con sonoros sonidos, imitaciones de gases que escapulaban por su boca.
La pobre, sin idea de lo que pasaba, también empezó a reír, hasta que intentaron explicarle el significado en portugués de lo que habían entendido.
Entonces, ella también intentó explicarles:
Apellido es el nombre de la familia!
Ah, que bueno que les enseñó!

terça-feira, 8 de março de 2011

Aprendendo o Idioma - 1 / Aprendiendo el Idioma - 1

Era uma roda de amigas. Todas conversavam, riam, brincavam.
Meninas com idade entre 13 e 15 anos.
Ainda em tom de brincadeira, uma delas falou pra minha filha Lívia:
- Você é uma "pepina"!
Sem dúvida alguma, Lívia revidou:
- E você é um tomate!
A gargalhada foi geral, afinal, o que significa ser tomate?
Ao que parece, nada, me contou Lívia, mas ela aprendeu que "pepina" sim tem significado.
- E o que é? perguntei.
- É meio tonta, mamãe, tipo assim, nerd, aprendeu?!
Aprendi!

Aprendiendo el Idioma - 1

Era un circulo de amigas. Todas platicaban, se reían, jugaban.
Niñas con edad entre 13 y 15 años.
Todavía en tono juguetón, una de ellas dijo a mi hija Lívia:
- Tu eres una "pepina"!
Sin duda alguna, Lívia contestó:
- Y tu eres un jitomate!
La carcajada fue general, a final, que significa ser una jitomate?
Al que parece, nada, me contó Lívia, pero ella aprendió que "pepina" si tiene significado.
- Y que es? le pregunté.
- Es así,  medio tonta, mamá, como nerd, aprendió?!
Aprendí!

terça-feira, 1 de março de 2011

A Sociedade e o Medo / La sociedad y el miedo

Medo de tudo.
Medo de todos.
Medo que paraliza. Que deixa rastros. Que esvazia.
Medo de ser, de estar, de falar.
Medo por não acreditar. Por não saber em quem confiar. Por não conhecer o inimigo, que tem muitas caras e pode ocultar armas.
O medo de não ver bem, por não saber quem é quem.
O medo que dói, esfria a espinha, espreme o estômago, aperta a garganta.
O medo antipatiza as pessoas.
Separa.
Se para.
Estanca.
Espanta.
Regride.
Exala olor próprio.
Enxofre. Inferno. Morte.
O medo blindado, que isola a vida.
O medo que muda os hábitos, muda a cultura, muda a gente.
O medo mata por dentro.


La Sociedad y el Miedo

Miedo de todo.
Miedo de todos.
Miedo que paraliza. Que deja rastros. Que deja vacio.
Miedo de ser, de estar, de hablar.
Miedo por no creer. Por no saber en quién confiar. Por no conocer el  enemigo, que tiene muchas caras y que puede ocultar armas.
El miedo de no ver bien, por no saber quién es quién.
El miedo que duele, enfría la espina, exprime el estómago, aprieta la garganta.
El  miedo antipatiza las personas.
Separa.
Se para.
Estanca.
Espanta.
Regride.
Exhala olor propio.
Azufre. Infierno. Muerte.
El miedo blindado, que aísla la vida.
El miedo que cambia los hábitos, cambia la cultura, cambia la gente.
El miedo mata adentro.