quarta-feira, 27 de julho de 2011

Com licença, Cazuza! / ¡Con permiso, Cazuza!

São sete horas da manhã, vejo a lua da janela.
Em forma de C, aqui não é crescente. É o contrário.
Míngua, minguante.

O sol vai acender sua luz, as nuvens já a anunciam em múltiplas cores.
O escuro céu vai desenrolando-se em cortina, num palco sem estrelas, só de nuvens.
Nuvens que passeiam sossegadas por essa temporada que prometeu água, mas que desabou pouco, quase em gotas, conta-gotas de um  verão pueril.


¡Con permiso, Cazuza!*

Son siete horas de la mañana, veo la luna de la ventana.
En forma de C, aquí no es crecente. Es el contrario.
Mengua, menguante.

El sol va encender su luz, las nubes ya la anuncian en múltiples colores.
El oscuro cielo se va desenrollando como cortina, en un palco sin estrellas, solo de nubes.
Nubes que pasean sosegadas por esa temporada que prometió agua, pero que se derrumbó poco, casi en gotas, cuenta-gotas de un verano pueril.


*Cazuza fue um cantautor brasileño que compuso "Un tren hacia las estrellas" (Um trem para as estrelas), de donde saqué algunas citaciones para ese post.

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